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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Como reconhecer os sinais de um Relacionamento Tóxico

Relacionamentos desempenham um papel crucial em nossas vidas, moldando nossa felicidade, bem-estar e senso de identidade. No entanto, nem todos os relacionamentos são construídos sobre bases sólidas e saudáveis. Infelizmente, muitas pessoas encontram-se presas em relacionamentos tóxicos, onde padrões prejudiciais de comportamento minam sua autoestima, saúde emocional e até mesmo sua segurança física.

Reconhecer os sinais de um relacionamento tóxico é fundamental para interromper o ciclo de abuso e buscar um caminho para a cura e o crescimento pessoal. Entender esses padrões pode ser o primeiro passo crucial para recuperar o controle sobre sua vida e buscar relacionamentos mais saudáveis.


Abaixo você encontrará uma lista com 08 sinais que estão presentes em um relacionamento tóxico, são eles:

1. Comportamento Controlador ou Manipulador:

Um dos sinais mais evidentes de um relacionamento tóxico é o comportamento controlador ou manipulador de um dos parceiros. Isso pode incluir tentativas de controlar as ações, pensamentos e emoções do outro, muitas vezes através de manipulação emocional, chantagem ou coerção. O parceiro controlador pode usar táticas como ameaças veladas ou declarações destinadas a minar a autoestima do outro.


2. Falta de Comunicação Saudável:

A comunicação é a espinha dorsal de qualquer relacionamento saudável, mas em um relacionamento tóxico, a falta de comunicação saudável é prevalente. Os parceiros podem evitar discutir problemas de forma construtiva e aberta, optando por ignorá-los ou escalá-los para brigas explosivas. A incapacidade de resolver conflitos de maneira eficaz pode levar a ressentimentos acumulados e perpetuar o ciclo de toxicidade.


3. Desigualdade de Poder:

Relacionamentos tóxicos muitas vezes apresentam uma desigualdade de poder, na qual um parceiro exerce controle sobre o outro de várias maneiras. Isso pode se manifestar como domínio financeiro, emocional ou físico. O parceiro dominante pode tomar decisões unilaterais que afetam a vida do outro, criando um desequilíbrio prejudicial na relação.


4. Falta de Apoio Emocional:

Em um relacionamento saudável, os parceiros devem apoiar-se mutuamente nos bons e maus momentos. No entanto, em um relacionamento tóxico, falta apoio emocional. Um parceiro pode desconsiderar ou minimizar os sentimentos do outro, não demonstrando empatia ou compreensão. Isso pode levar a uma diminuição da autoestima e ao aumento do isolamento emocional.


5. Ciúmes Excessivos ou Possessividade:

Ciúmes excessivos e possessividade são comuns em relacionamentos tóxicos. Um parceiro pode demonstrar ciúmes de forma extrema, monitorando constantemente as atividades do outro e expressando desconfiança injustificada. Esse comportamento pode levar à restrição da liberdade pessoal e à erosão da confiança mútua.


6. Abuso Físico, Emocional ou Verbal:

Um dos sinais mais graves de um relacionamento tóxico é o abuso físico, emocional ou verbal. Isso pode incluir agressão física, insultos, humilhação, ameaças e qualquer forma de violência. O abuso cria um ambiente de medo e controle, prejudicando profundamente o bem-estar do parceiro que o sofre.


7. Isolamento Social:

Um parceiro em um relacionamento tóxico pode tentar isolar o outro de amigos, familiares e atividades externas. Isso cria uma dependência emocional e aumenta a vulnerabilidade da vítima. O isolamento social também dificulta a busca de apoio e ajuda externos.


8. Padrões de Comportamento Repetitivos:

Os relacionamentos tóxicos muitas vezes apresentam padrões de comportamento repetitivos, nos quais os mesmos problemas surgem repetidamente sem resolução. Esses padrões podem se tornar cada vez mais prejudiciais ao longo do tempo, a menos que sejam abordados de maneira eficaz


Resumindo...

Reconhecer os sinais de um relacionamento tóxico é o primeiro passo para buscar ajuda e promover uma mudança positiva. Se você se encontra em um relacionamento que exibe esses sinais, é importante procurar apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental. Todos merecem um relacionamento saudável e respeitoso, e não há vergonha em buscar ajuda para sair de uma situação tóxica.

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Jejum intermitente funciona?


O jejum intermitente é uma prática alimentar que envolve alternar períodos de ingestão de alimentos com períodos de jejum. Em vez de se concentrar no que comer, o jejum intermitente se concentra em quando comer.

Vamos explorar isso com mais detalhes:

Foco no Tempo de Ingestão: No jejum intermitente, a atenção principal está no cronograma de alimentação, ou seja, nos momentos específicos em que você come e não come. Em vez de contar calorias ou se concentrar em tipos específicos de alimentos, a ênfase está na janela de tempo durante a qual você permite a ingestão de alimentos.

Alternância entre Jejum e Alimentação: O jejum intermitente envolve ciclos alternados de jejum (períodos sem ingestão de alimentos) e alimentação (janelas de tempo em que você come). Durante os períodos de jejum, o corpo é privado de calorias, permitindo que ele use as reservas de energia existentes.

Flexibilidade nas Escolhas Alimentares: Embora o que você come ainda seja importante para manter uma dieta equilibrada e saudável, o jejum intermitente oferece uma abordagem mais flexível. Ele não prescreve necessariamente quais alimentos comer, mas sim quando comer.

Ênfase em Benefícios Metabólicos: A ideia por trás dessa abordagem é que o jejum intermitente pode proporcionar benefícios metabólicos e hormonais, como a queima de gordura para obter energia durante os períodos de jejum, regulação da insulina e melhoria na sensibilidade à insulina.

Adotar o jejum intermitente, as pessoas podem ajustar seus padrões alimentares de acordo com um cronograma específico, acreditando que isso pode ter impactos positivos na saúde e no controle do peso. 

Os defensores do jejum intermitente afirmam que ele pode oferecer vários benefícios à saúde, incluindo perda de peso, melhoria da sensibilidade à insulina, redução do risco de doenças cardíacas, e até mesmo benefícios para o cérebro. No entanto, é importante notar que a pesquisa sobre os benefícios do jejum intermitente ainda está em andamento, e nem todos os estudos concordam sobre seus impactos a longo prazo.


O jejum intermitente não é uma prática nova e tem raízes em várias tradições culturais e religiosas antigas. 

Práticas Religiosas: O jejum é frequentemente associado a práticas religiosas em diversas culturas. Por exemplo, o Ramadã no Islã envolve um jejum diário do nascer ao pôr do sol durante um mês. O Cristianismo tem períodos de jejum, como a Quaresma, que envolve 40 dias de abstinência e penitência antes da Páscoa. O judaísmo também tem dias de jejum, como o Yom Kippur.

Filosofia Grega e Romana: Filósofos gregos e romanos, como Platão e Sócrates, eram conhecidos por praticar o jejum ocasionalmente por razões filosóficas e de autodisciplina. Eles acreditavam que o jejum podia aguçar a mente e purificar o corpo.

Medicina Ayurvédica: Na medicina tradicional indiana, o Ayurveda, o jejum é considerado uma prática para limpar o corpo e equilibrar os doshas (elementos constituintes).

Hipócrates e a Medicina Antiga: O pai da medicina ocidental, Hipócrates, recomendava o jejum como um método para melhorar a saúde. Ele acreditava que o corpo tinha habilidades naturais de cura que eram ativadas durante o jejum.

Caçadores-Coletadores: Alguns antropólogos argumentam que os seres humanos evoluíram em um ambiente onde a escassez de alimentos era comum. Nossos antepassados caçadores-coletores podem ter experimentado naturalmente períodos de jejum intermitente devido à disponibilidade irregular de alimentos.

Pesquisas Médicas Iniciais: Na década de 1900, pesquisadores como Clive McCay começaram a explorar os benefícios do jejum em estudos com animais, observando que ratos submetidos a restrição calórica viveram mais tempo.

O ressurgimento moderno do interesse no jejum intermitente como uma estratégia de saúde e perda de peso ocorreu nas últimas décadas, com pesquisas científicas explorando seus efeitos em nível molecular e metabólico. Embora as tradições históricas tenham diferentes razões para praticar o jejum, as abordagens modernas muitas vezes se concentram em seus potenciais benefícios para a saúde.




Existem várias abordagens diferentes para o jejum intermitente, mas algumas das mais comuns incluem:

Jejum 16/8: Este método envolve um jejum diário de 16 horas, seguido por uma janela de alimentação de 8 horas. Por exemplo, se você escolher começar a comer às 12h, você encerraria sua última refeição do dia até as 20h.

Jejum 5:2: Nesse método, você come normalmente por cinco dias da semana e reduz drasticamente a ingestão calórica (geralmente para cerca de 500-600 calorias) nos dois dias de jejum. Esses dias de jejum geralmente não são consecutivos.

Jejum 24 horas: Algumas pessoas escolhem jejuar por um período completo de 24 horas, uma ou duas vezes por semana.

Jejum alternado: Este método envolve alternar entre dias normais de alimentação e dias de jejum ou consumo muito reduzido de calorias.


Quebrando o Jejum

Quebrar o jejum de forma correta é importante para evitar desconfortos digestivos e garantir que seu corpo se adapte suavemente à ingestão de alimentos após um período sem comer. Aqui estão algumas dicas sobre como quebrar o jejum de maneira adequada:

Comece Leve: Opte por alimentos leves e de fácil digestão para iniciar. Isso pode incluir frutas frescas, vegetais cozidos no vapor, ou uma porção pequena de iogurte.

Hidratação: Antes de comer, beba água para se reidratar. Durante o jejum, é comum ficar desidratado, então é fundamental restabelecer os níveis de líquidos no organismo.

Evite Alimentos Processados e Ricos em Gordura: Evite alimentos altamente processados, fritos ou ricos em gordura na primeira refeição. Estes podem sobrecarregar o sistema digestivo, especialmente se você estiver voltando de um período prolongado de jejum.

Inicie com Porções Pequenas: Comece com porções menores para permitir que o sistema digestivo se acostume gradualmente. Se possível, faça uma refeição menor e aguarde antes de decidir se precisa de mais comida.

Escolha Carboidratos Complexos: Opte por carboidratos complexos, como grãos integrais, quinoa ou batata-doce. Estes fornecem uma fonte de energia mais sustentável.

Inclua Proteínas e Fibras: Adicione proteínas magras e alimentos ricos em fibras à sua refeição para promover a saciedade e manter níveis estáveis de glicose no sangue.

Observe Sinais do Corpo: Preste atenção aos sinais do seu corpo. Se você se sentir desconfortável, pare de comer e dê ao seu corpo mais tempo para se ajustar.

Evite Açúcares Adicionados: Reduza o consumo de açúcares adicionados, especialmente nas primeiras refeições após o jejum. Isso pode ajudar a evitar picos de glicose no sangue.

Mastigue Bem os Alimentos: Mastigue os alimentos completamente para facilitar a digestão e a absorção dos nutrientes.

Considere Alimentos Fermentados: Alimentos fermentados, como iogurte natural ou chucrute, podem ajudar a promover a saúde intestinal após o jejum.

Lembre-se de que a resposta ao quebrar o jejum pode variar entre as pessoas, e é sempre uma boa ideia ouvir os sinais do seu corpo. Se você tiver condições de saúde específicas ou estiver em um jejum prolongado, é aconselhável consultar um profissional de saúde antes de reintroduzir alimentos em sua dieta.



Funciona???

Entre os principais benefícios amplamente divulgados estão:

Perda de Peso: O jejum intermitente pode ajudar algumas pessoas a reduzir a ingestão total de calorias, o que pode levar à perda de peso. Além disso, durante os períodos de jejum, o corpo pode recorrer às reservas de gordura para obter energia.

Melhoria na Sensibilidade à Insulina: Algumas pesquisas sugerem que o jejum intermitente pode melhorar a sensibilidade à insulina, ajudando a regular os níveis de glicose no sangue e reduzindo o risco de diabetes tipo 2.

Saúde Cardiovascular: Há estudos que indicam que o jejum intermitente pode ter efeitos positivos sobre os fatores de risco cardiovascular, como redução da pressão arterial, colesterol total e triglicerídeos.

Longevidade: Alguns estudos em animais mostraram que a restrição calórica, incluindo o jejum intermitente, pode estar associada a uma vida mais longa. No entanto, a extensão desses resultados para os humanos ainda está sendo investigada.

Melhoria na Saúde Cerebral: Algumas pesquisas sugerem que o jejum intermitente pode ter benefícios para a saúde cerebral, incluindo a redução do risco de doenças neurodegenerativas.


Cuidado...

Antes de iniciar qualquer forma de jejum intermitente, é aconselhável consultar um profissional de saúde, especialmente se você tiver condições médicas pré-existentes, estiver grávida ou amamentando. O jejum intermitente pode não ser adequado para todos, e é fundamental garantir que você esteja atendendo às suas necessidades nutricionais básicas durante os períodos de alimentação.

sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Tenho uma mãe narcisista? Como identificar?

 

foto internet
O caso da atriz Larissa Manoela não para de pipocar na mídia, a história de que mesmo ganhando rios de dinheiro com contratos de publicitários, novelas, filmes etc., a atriz de 22 anos ainda recebia mesada dos pais e não tinha dinheiro nem para comprar sequer um milho na praia, sem precisar da permissão dos genitores.

Em entrevista ao programa Fantástico, da rede Globo, Larissa disponibilizou prints que validavam a informação, além claro de dar mais detalhes sobre toda a situação.

Na semana seguinte foi a vez da mãe se apresentar com mãe sofredora em uma entrevista a Cris Flores no SBT, o relato não convenceu muito, além de ser rebatido com ainda mais informações novamente no programa da Globo, mostrando mais um vez um print de uma conversa da atriz com sua mãe, na qual Larissa mandava uma mensagem de Feliz Natal, enquanto dona Silvana, a mandava "ir á merd@".

Toda essa situação entre mãe e filha detonou um debate na internet, seria a mãe de Larissa Manoela, uma mãe narcisista?

Mas afinal o que é Narcisismo?

O termo "narcisismo" tem origem na mitologia grega, derivando do nome do jovem Narciso, conhecido por sua beleza e por se apaixonar por sua própria imagem refletida na água. A história de Narciso é uma metáfora que ecoa até os dias de hoje, simbolizando o amor excessivo por si mesmo e uma tendência a se absorver na contemplação da própria imagem. No contexto psicológico, o narcisismo se refere a um traço de personalidade caracterizado por uma preocupação excessiva com a autoimagem, necessidade constante de admiração e falta de empatia em relação aos outros.

Características do Narcisismo:

Autoestima Exagerada: Os indivíduos narcisistas tendem a ter uma visão exageradamente positiva de si mesmos. Eles acreditam que são especiais, únicos e merecedores de tratamento especial.

Necessidade de Admiração: Narcisistas anseiam por atenção e elogios constantes. Eles buscam validação externa para sustentar sua autoestima frágil.

Falta de Empatia: Uma das características mais marcantes do narcisismo é a falta de empatia. Narcisistas têm dificuldade em entender ou se conectar emocionalmente com os sentimentos dos outros.

Exploração Interpessoal: Narcisistas frequentemente aproveitam os outros para atender às suas próprias necessidades, sem considerar os sentimentos ou interesses alheios.

Fantasias de Sucesso Ilimitado: Eles tendem a nutrir fantasias grandiosas de sucesso, poder, beleza ou amor, muitas vezes superestimando suas próprias capacidades.

Como nasce um Narcisista?

A formação de um narcisista é um processo complexo que envolve fatores genéticos, ambientais e psicológicos. Não há uma única causa definitiva que explique o desenvolvimento do narcisismo, mas uma combinação de fatores que podem contribuir para sua origem. Aqui estão algumas considerações sobre como um narcisista pode se formar:

Fatores Genéticos:

Estudos sugerem que predisposições genéticas podem influenciar a personalidade de uma pessoa. Algumas características relacionadas ao narcisismo podem ter uma base genética, tornando algumas pessoas mais propensas a desenvolver traços narcisistas do que outras.

Ambiente Familiar:

A infância e a criação desempenham um papel significativo no desenvolvimento da personalidade de uma pessoa. Ambientes familiares que enfatizam a superproteção excessiva, a busca por reconhecimento constante e a validação podem contribuir para a formação de traços narcisistas. Além disso, a falta de limites e consequências pode levar a um senso de grandiosidade e falta de empatia.

Experiências de Infância:

Traumas, negligência emocional ou experiências de rejeição durante a infância podem desencadear a formação de mecanismos de defesa, como o narcisismo. Um indivíduo pode desenvolver uma autoimagem inflada como uma maneira de lidar com sentimentos de inadequação ou baixa autoestima resultantes de tais experiências.

Elogios Excessivos ou Insuficientes:

Crianças que recebem elogios excessivos sem reconhecimento de suas falhas ou limitações podem desenvolver um senso de grandiosidade e uma necessidade constante de validação. Por outro lado, crianças que enfrentam uma falta de elogios e apoio emocional podem buscar constantemente a atenção e a admiração de outras formas.

Cultura e Sociedade:

Culturas que valorizam excessivamente o sucesso, a aparência e a individualidade podem criar um terreno fértil para o desenvolvimento do narcisismo. Pressões sociais para se destacar e a busca incessante por perfeição podem alimentar a busca por validação externa.

Experiências de Trauma ou Abuso:

Indivíduos que passaram por experiências traumáticas ou abusivas podem desenvolver mecanismos de defesa, como o narcisismo, como uma maneira de lidar com o estresse emocional e proteger-se contra a dor.

Como identificar um narcisista?

Identificar um narcisista pode ser desafiador, pois eles muitas vezes são habilidosos em mascarar suas verdadeiras intenções e comportamentos prejudiciais. No entanto, ao compreender os sinais característicos do narcisismo, você pode ser mais capaz de reconhecer esses traços em pessoas ao seu redor. Aqui estão algumas pistas que podem ajudar na identificação de um narcisista:

  • Um dos traços mais evidentes de um narcisista é sua busca constante por elogios, atenção e validação. Eles podem se gabar de suas realizações ou se comportar de maneira chamativa para atrair admiração.
  • São indivíduos que tem dificuldade em entender e se conectar com os sentimentos e necessidades dos outros. Eles tendem a se concentrar principalmente em si mesmos e não demonstram genuíno interesse pelas preocupações e dores dos outros.
  • São frequentemente habilidosos em manipular situações e pessoas para atender às suas próprias necessidades. Eles podem usar elogios excessivos, chantagem emocional ou até mesmo mentiras para conseguir o que desejam.
  • Se preocupam muito em parecer bem-sucedidos, atraentes e superiores. Eles podem gastar muito tempo e energia em sua aparência física e se esforçar para estar associados a pessoas ou lugares de prestígio.
  • Os relacionamentos para os narcisistas costumam ser superficiais e instrumentalizados. Eles podem se aproximar de pessoas apenas para obter algum benefício pessoal, como admiração, status social ou recursos.
  • Nunca admitem ser responsáveis por seus erros ou assumem responsabilidades por suas ações, a menos que isso lhes garanta algum benefício. Eles tendem a culpar os outros por seus problemas e evitam enfrentar as consequências de suas escolhas.
  • Narcisistas frequentemente veem as interações como oportunidades para competir e provar sua superioridade. Eles podem tentar dominar conversas, desviar a atenção para si mesmos ou minimizar as conquistas dos outros.
  • Apesar de sua autoimagem grandiosa, os narcisistas podem ser extremamente sensíveis a críticas e rejeição. Eles podem reagir com raiva, ressentimento ou até mesmo se afastar completamente de quem os critica.

"Love Bombing" e "Descarte"

A fase de "love bombing" (bombardeio de amor) e o eventual descarte são duas etapas comuns em relacionamentos com narcisistas. Essas fases fazem parte do ciclo de manipulação que os narcisistas usam para conquistar e controlar as pessoas ao seu redor.

Love Bombing:

O "love bombing" é uma estratégia usada pelos narcisistas para conquistar rapidamente a confiança e o afeto de uma pessoa. Durante essa fase, o narcisista é extremamente carinhoso, atencioso e generoso. Eles podem inundar a pessoa com elogios, presentes, atenção constante e demonstrações excessivas de afeto. Essa intensa atenção e carinho podem ser avassaladores e criar uma sensação de euforia para a vítima.

O objetivo do "love bombing" é fazer com que a pessoa se sinta especial, desejada e profundamente conectada ao narcisista. Isso cria uma ligação emocional forte e rápida, o que pode levar a pessoa a baixar suas defesas e acreditar que encontrou um parceiro ideal.

Descarte:

Após o período de "love bombing", quando o narcisista sente que tem controle suficiente sobre a vítima, ele pode começar a mudar seu comportamento. A fase de descarte envolve uma diminuição gradual ou abrupta da atenção, carinho e interesse que o narcisista demonstrava anteriormente. Isso pode deixar a pessoa confusa e emocionalmente abalada.

Durante a fase de descarte, o narcisista pode se tornar crítico, distante, frio e até mesmo cruel. Utilizando-se de "gatilhos" para atingir, provocar e machucar a outra pessoa. Eles podem começar a desvalorizar a vítima, criticando suas ações, aparência ou personalidade, culpando-a por tudo de errado no relacionamento, inclusive convencendo a vítima que seu comportamento é sua culpa. Esse comportamento cria uma dinâmica de poder, onde o narcisista mantém o controle manipulando as emoções da vítima.

É importante observar que o ciclo de "love bombing" e descarte não é saudável nem sustentável. Ele cria uma dinâmica desequilibrada, onde a vítima pode se sentir emocionalmente dependente do narcisista e desesperada por recuperar a atenção e afeição que recebiam inicialmente.

Reconhecer essas fases e entender o padrão manipulativo é crucial para proteger a própria saúde emocional. Se você se encontra em um relacionamento com um narcisista e está passando por esse ciclo, é aconselhável buscar apoio de amigos, familiares ou profissionais de saúde mental para lidar com os desafios emocionais envolvidos. Romper um relacionamento com um narcisista pode ser difícil, mas é um passo importante para recuperar sua autonomia e bem-estar.

Mães Narcisistas e Seu Impacto:

Mães narcisistas exibem traços narcisistas em sua relação com os filhos, o que pode ter efeitos duradouros em suas vidas. Elas frequentemente projetam suas próprias necessidades não atendidas nos filhos, exigindo que estes alcancem objetivos que a mãe nunca conseguiu. Isso pode criar um ambiente onde o amor e a aceitação são condicionados ao sucesso e à obediência.

Comportamentos Tóxicos de Mães Narcisistas:

Comparação Constante: 

Mães narcisistas frequentemente comparam seus filhos a outras pessoas, minando a autoestima dos filhos.

Controle Excessivo: 

Elas tentam controlar as escolhas e a vida dos filhos para satisfazer suas próprias necessidades de controle. Não conseguem vê-los como pessoas com suas próprias personalidades e vontades.

Manipulação Emocional: 

Mães narcisistas podem manipular os sentimentos dos filhos para mantê-los dependentes emocionalmente.

Falta de Reconhecimento:

Essas mães frequentemente não reconhecem as conquistas dos filhos ou minimizam suas realizações.

O "Filho de Ouro" e o "Bode Expiatório"

O papel de "filho de ouro" e "ovelha negra" (ou bode expiatório) é frequentemente observado em famílias com dinâmicas narcisistas. Esses papéis desempenham um papel significativo nas estratégias de manipulação e controle utilizadas por mães narcisistas para satisfazer suas próprias necessidades emocionais e psicológicas. 

Filho de Ouro:

O "filho de ouro" é aquele que é escolhido pela mãe narcisista como o favorito, aquele que atende às expectativas dela, segue suas orientações e espelha suas crenças e valores. O narcisista vê o "filho de ouro" como uma extensão de si mesmo e investe recursos emocionais e elogios nessa criança para satisfazer seu próprio ego. O "filho de ouro" muitas vezes é recompensado com elogios, atenção e privilégios, mas também pode enfrentar pressão extrema para ser perfeito e corresponder às expectativas da mãe.

Ovelha Negra ou Bode Expiatório:

A "ovelha negra" ou o bode expiatório é o oposto do "filho de ouro". Essa criança é frequentemente alvo dos sentimentos negativos e frustrações da mãe narcisista. Ela é responsabilizada por problemas da família, injustamente criticada e frequentemente punida ou ignorada. A mãe narcisista pode usar essa criança como um saco de pancadas tanto físico como emocional, projetando nela suas próprias inseguranças e fracassos. O bode expiatório é uma válvula de escape para a mãe narcisista, permitindo-lhe desviar a atenção de suas próprias falhas.

Impacto nas Crianças:

Ambos os papéis têm impactos prejudiciais nas crianças envolvidas. O "filho de ouro" pode sentir um peso esmagador de atender às expectativas impossivelmente altas da mãe e pode desenvolver uma autoestima vinculada ao desempenho e à aprovação externa. A "ovelha negra" pode enfrentar uma série de problemas emocionais, incluindo baixa autoestima, depressão, ansiedade e sentimento de rejeição.

Uma mãe dessas quando contrariada...

Quando um filho não segue as vontades da mãe narcisista, isso pode desencadear uma série de reações e dinâmicas dentro da relação. Mães narcisistas muitas vezes têm dificuldade em lidar com a independência e as escolhas autônomas de seus filhos, pois desafiam o controle que elas buscam manter sobre eles.

Uma mãe narcisista pode usar táticas de manipulação emocional para fazer com que o filho sinta culpa ou responsabilidade por sua escolha. Ela pode tentar minar a autoestima dele, fazendo-o duvidar de suas decisões e forçando-o a se conformar às suas vontades.

Ela pode criticar repetidamente a escolha do filho, destacando os aspectos negativos e tentando minar sua confiança. Isso pode criar um ambiente onde o filho sente que não pode tomar decisões corretas por si mesmo.

A aprovação e o amor da mãe narcisista podem ser condicionados ao cumprimento das vontades dela. Se o filho optar por seguir seu próprio caminho, ele pode perceber que a mãe retira afeto e aceitação.

A mãe narcisista pode punir o filho de várias maneiras, seja através de silêncio prolongado, ignorando-o ou adotando atitudes hostis. Isso visa pressionar o filho a se conformar às suas expectativas.

Se a mãe narcisista não consegue controlar o filho através de manipulação emocional, ela pode tentar exercer controle direto sobre suas ações e decisões. Isso pode envolver tentativas de controlar suas escolhas financeiras, sociais ou profissionais.

Em situações extremas, quando o filho persiste em seguir seu próprio caminho, a mãe narcisista pode optar por distanciar-se ou cortar relações completamente. Isso pode ser uma tentativa de punir o filho e exercer controle emocional sobre ele.

Como Lidar com uma Mãe Narcisista:

Estabeleça Limites: 

Defina limites claros para proteger sua própria saúde mental e emocional. Se precisar se afastar, afaste- se.

Busque Apoio Externo: 

Conversar com amigos, familiares e um profissional de saúde mental pode ajudar a lidar com o impacto emocional.

Cultive sua Própria Identidade: 

Concentre-se em desenvolver sua própria autoestima e identidade, independentemente das expectativas da mãe narcisista.

Narcisismo tem cura?

O narcisismo, não é considerado como doença, e sim como traço de personalidade, é um padrão duradouro e estável de comportamento e pensamento. O transtorno de personalidade narcisista, conhecido como Transtorno de Personalidade Narcisista (TPN), é caracterizado por um padrão persistente de grandiosidade, necessidade excessiva de admiração e falta de empatia.

No entanto, há várias abordagens terapêuticas que podem ajudar indivíduos com traços narcisistas (que desejem, claro!) a melhorar suas interações sociais, desenvolver empatia e autorreflexão e lidar com os desafios associados ao seu comportamento. Algumas abordagens incluem:

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC):

A TCC pode ajudar os indivíduos a reconhecer e desafiar padrões de pensamento distorcidos e comportamentos mal adaptativos associados ao narcisismo. Ela pode ajudar a desenvolver habilidades de autorregulação emocional, empatia e comunicação mais saudável.

Terapia de Grupo:

Participar de terapia de grupo com outros indivíduos que também têm traços narcisistas pode proporcionar uma oportunidade de aprender com as experiências uns dos outros, receber feedback construtivo e desenvolver habilidades sociais mais adequadas.

Terapia Psicodinâmica:

Essa abordagem pode ajudar os indivíduos a explorar as raízes de seu narcisismo, muitas vezes relacionadas a traumas ou inseguranças de infância. Isso pode levar a uma maior compreensão de si mesmos e a uma possível mudança de comportamento.

Abordagens Integrativas:

Alguns terapeutas combinam várias abordagens terapêuticas para abordar os diferentes aspectos do narcisismo, como autossuficiência e falta de empatia.

É importante ressaltar que o progresso na terapia para o narcisismo pode ser lento e requer um comprometimento significativo do indivíduo em reconhecer seus padrões de comportamento, trabalhar em direção a uma maior empatia e considerar os sentimentos e necessidades dos outros. No entanto, nem todos os indivíduos com traços narcisistas buscam tratamento ou reconhecem a necessidade de mudança.

Para qualquer pessoa que esteja lidando com questões relacionadas ao narcisismo, seja ela própria ou alguém próximo, é aconselhável buscar orientação e apoio de profissionais de saúde mental qualificados.

Então...

Depois de abordamos todos esses pontos, o que você acha? Estamos vendo um caso de narcisismo clássico nesse caso da mãe da atriz Larissa Manoela? Deixem suas opiniões.

terça-feira, 27 de junho de 2023

Melasma: Causas, fatores de risco, cuidados necessários e tratamentos existentes

O melasma é uma condição de pele comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracterizado por manchas escuras e irregulares na pele, o melasma pode afetar negativamente a autoestima e a qualidade de vida das pessoas que o possuem.

Neste artigo, iremos explorar as causas do melasma, os fatores de risco associados a essa condição, os cuidados necessários para prevenção e os tratamentos disponíveis.

O que é o melasma?

O melasma é uma hiperpigmentação adquirida da pele, geralmente apresentando-se como manchas marrons ou acastanhadas que ocorrem principalmente no rosto, embora também possam ocorrer em outras áreas expostas ao sol, como pescoço e braços. É mais comum em mulheres, especialmente durante a gravidez (melasma gravídico) e em mulheres em idade fértil, mas também pode afetar homens.

Causas do melasma:

Embora a causa exata do melasma ainda não seja completamente compreendida, há vários fatores que contribuem para o seu surgimento. A exposição ao sol é considerada um dos principais desencadeadores do melasma. A radiação ultravioleta (UV) estimula a produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele, e pode agravar as manchas existentes.

Além da exposição solar, as alterações hormonais desempenham um papel significativo no desenvolvimento do melasma. Durante a gravidez, por exemplo, os níveis elevados de hormônios podem desencadear o aparecimento de manchas escuras na pele. Da mesma forma, o uso de contraceptivos hormonais pode desencadear ou piorar o melasma em algumas mulheres.

Fatores de risco:

Além da exposição solar e das alterações hormonais, outros fatores de risco estão associados ao melasma. Entre eles estão:

  1. Predisposição genética: Pessoas com histórico familiar de melasma têm maior probabilidade de desenvolvê-lo.


  2. Fototipos de pele mais escuros: Indivíduos com pele mais escura, como asiáticos, hispânicos e afrodescendentes, têm maior propensão a desenvolver melasma.

  3. Uso de certos medicamentos: Alguns medicamentos, como anticonvulsivantes e terapia de reposição hormonal, foram associados ao desenvolvimento de melasma.

Cuidados necessários:

Embora o melasma possa ser uma condição desafiadora, existem cuidados que podem ajudar a prevenir seu surgimento ou reduzir a intensidade das manchas. Aqui estão algumas medidas importantes:

  1. Proteção solar: A proteção contra os raios UV é essencial. Use protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, e procure por produtos com fator de proteção solar (FPS) adequado ao seu tipo de pele. Além disso, use chapéus de abas largas e roupas que cubram a pele para minimizar a exposição ao sol.


  2. Evite exposição solar excessiva: Procure limitar a exposição direta ao sol, especialmente durante as horas de pico, quando os raios UV são mais fortes.


  3. Uso de tratamentos tópicos: Existem produtos tópicos que podem ajudar a reduzir a aparência do melasma. Ingredientes como hidroquinona, ácido azelaico, ácido kójico e retinoides podem ser prescritos por um dermatologista para ajudar a clarear as manchas.

Tratamentos existentes

Além dos cuidados diários, existem tratamentos médicos disponíveis para o melasma. No entanto, é importante destacar que cada pessoa é única, e o tratamento pode variar de acordo com a gravidade do melasma e a resposta individual ao tratamento. Aqui estão algumas opções comuns:

  1. Tratamentos a laser: Os lasers podem ser usados para direcionar e clarear as áreas afetadas pelo melasma. O tratamento a laser pode ajudar a reduzir a hiperpigmentação, mas pode ser necessário realizar várias sessões para obter resultados satisfatórios.


  2. Peelings químicos: Os peelings químicos utilizam ácidos para remover as camadas superiores da pele, promovendo a renovação celular e a redução da hiperpigmentação. Peelings mais leves, como os que contêm ácido glicólico, podem ser utilizados para tratar o melasma.


  3. Terapia combinada: Em alguns casos, o dermatologista pode recomendar uma combinação de tratamentos, como o uso de cremes tópicos, tratamentos a laser e peelings químicos, para obter melhores resultados.


  4. Em Resumo

O melasma é uma condição de pele que pode afetar a autoestima e a qualidade de vida das pessoas afetadas. A exposição solar e as alterações hormonais são os principais fatores de risco associados ao melasma. No entanto, com cuidados adequados, como proteção solar e tratamentos específicos, é possível controlar e reduzir a aparência do melasma. Consultar um dermatologista é fundamental para avaliar o caso individualmente e indicar o melhor tratamento, levando em consideração a gravidade do melasma e as características de cada pessoa. Lembre-se sempre de cuidar da sua pele e procurar orientação profissional para obter os melhores resultados.

sábado, 13 de maio de 2023

Depressão: Quais os sinais de que estou deprimido?

 

A depressão é um transtorno mental comum caracterizado por uma combinação de sintomas emocionais, cognitivos e físicos que afetam a forma como uma pessoa se sente, pensa e age. É uma condição séria que vai além de se sentir triste temporariamente.

As causas da depressão são complexas e podem envolver fatores genéticos, desequilíbrios químicos no cérebro, eventos traumáticos, estresse, doenças físicas e outros fatores ambientais. Muitas vezes, é uma combinação de vários fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.

A depressão pode afetar significativamente a vida cotidiana de uma pessoa, interferindo em suas relações pessoais, desempenho no trabalho ou na escola e na capacidade geral de desfrutar a vida. No entanto, a depressão é tratável, e há várias opções de tratamento disponíveis, incluindo psicoterapia, medicamentos antidepressivos e, em alguns casos, terapia eletroconvulsiva (ECT) ou estimulação magnética transcraniana (TMS).

Os sintomas da depressão variam de pessoa para pessoa, mas podem incluir:

  • Humor deprimido, tristeza intensa ou sensação de vazio.
  • Perda de interesse ou prazer em atividades anteriormente apreciadas.
  • Mudanças no apetite e peso (perda ou ganho significativo).
  • Distúrbios do sono, como insônia ou hipersonia.
  • Fadiga e falta de energia.
  • Sentimentos de culpa, inutilidade ou autodepreciação.
  • Dificuldade de concentração, tomada de decisões ou pensamentos lentos.
  • Agitação ou lentidão psicomotora.
  • Pensamentos recorrentes de morte, suicídio ou autodestruição.

Distimia x Depressão

A distimia, também conhecida como Transtorno Depressivo Persistente, é um tipo de transtorno depressivo crônico e de longa duração. É caracterizado por um humor deprimido que ocorre na maior parte do tempo, quase todos os dias, por pelo menos dois anos em adultos (ou um ano em crianças e adolescentes).

Durante esse período, os sintomas de depressão podem ser menos intensos do que na depressão maior, a maior diferença entre distimia e depressão é que na distimia o individuo apesar dos sintomas se matem ativo e produtivo em certo grau.

Os principais sintomas da distimia incluem:

  • Humor deprimido na maior parte do dia, quase todos os dias, por pelo menos dois anos.
  • Baixa autoestima ou sentimentos de inadequação.
  • Perda de interesse ou prazer em atividades cotidianas.
  • Alterações no apetite (aumento ou diminuição).
  • Distúrbios do sono (insônia ou hipersonia).
  • Baixa energia ou fadiga.
  • Dificuldade de concentração ou de tomar decisões.
  • Sentimentos de desesperança.

A distimia não é apenas uma questão de ter um mau humor constante, mas sim um transtorno mental que requer intervenção e tratamento adequados.

Ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida e no funcionamento diário de uma pessoa. Embora os sintomas sejam persistentes, eles podem variar em intensidade ao longo do tempo.

O tratamento da distimia geralmente envolve uma combinação de psicoterapia (terapia de conversa) e, em alguns casos, o uso de medicamentos antidepressivos. O objetivo do tratamento é aliviar os sintomas, melhorar o funcionamento diário e ajudar a pessoa a ter uma perspectiva mais positiva.

É importante ressaltar que nem todas as pessoas com depressão ou distimia apresentarão todos esses sintomas e que esses sinais também podem estar associados a outras condições médicas. Se você ou alguém que você conhece estiver apresentando sinais de depressão, é recomendado buscar apoio de um profissional de saúde mental para obter um diagnóstico adequado e um plano de tratamento adequado.

Como superar?

Superar transtornos depressivos é um processo complexo e individual, e a abordagem de tratamento pode variar de acordo com cada pessoa. No entanto, aqui estão algumas estratégias que podem ser úteis no enfrentamento da depressão: Busque ajuda profissional

É essencial procurar a orientação de um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra, que possa fazer uma avaliação adequada e recomendar um plano de tratamento adequado. Eles podem oferecer terapia, prescrever medicamentos, se necessário, e fornecer o suporte necessário. Terapia

A terapia psicoterapêutica, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), pode ser eficaz no tratamento da depressão. Ela ajuda a identificar e modificar padrões de pensamento negativos, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis e promover mudanças comportamentais positivas. Medicamentos

Em alguns casos, o uso de medicamentos antidepressivos pode ser recomendado por um profissional de saúde mental. Esses medicamentos ajudam a regular os desequilíbrios químicos no cérebro associados à depressão. É importante seguir as orientações médicas quanto ao uso adequado e monitorar os efeitos colaterais. Estabeleça uma rotina saudável

Manter uma rotina diária estruturada pode ajudar a promover um senso de estabilidade e bem-estar. Certifique-se de dormir o suficiente, ter uma alimentação equilibrada, fazer exercícios regularmente e reservar tempo para atividades prazerosas. Busque apoio social

Ter um sistema de apoio social é fundamental no processo de recuperação. Busque o suporte de amigos, familiares ou grupos de apoio, onde você possa compartilhar seus sentimentos e receber apoio emocional. Cuide de si mesmo

Dedique tempo para atividades que promovam o autocuidado e o bem-estar. Isso pode incluir hobbies, práticas de relaxamento, meditação, leitura, ou qualquer outra atividade que traga prazer e alívio. Evite o isolamento

Embora seja comum querer se isolar quando se está deprimido, o isolamento social pode piorar os sintomas. Procure manter contato com pessoas queridas e participe de atividades sociais, mesmo que pareça difícil no início. Estabeleça metas realistas

Defina metas realistas e alcançáveis, mesmo que sejam pequenas. Isso pode ajudar a criar um senso de propósito e motivação.

Seja gentil consigo mesmo

A recuperação da depressão pode levar tempo e haverá altos e baixos ao longo do caminho. Seja gentil consigo mesmo e permita-se ter momentos de descanso e autocuidado. Lembre-se acompanhamento profissional contínuo e suporte emocional são fundamentais nesse processo.

CVV

O CVV (Centro de Valorização da Vida) é uma instituição brasileira sem fins lucrativos que oferece apoio emocional e prevenção do suicídio. O CVV atua através de um serviço de voluntariado, oferecendo suporte 24 horas por dia, todos os dias do ano, por telefone, chat online e e-mail.

O objetivo principal é oferecer um espaço de escuta acolhedora e confidencial para pessoas que estão passando por momentos de crise, solidão, angústia emocional, depressão, pensamentos suicidas ou qualquer outra dificuldade emocional.

Os voluntários do CVV são treinados para oferecer apoio emocional, proporcionando um espaço seguro para que as pessoas possam expressar seus sentimentos e pensamentos.

A instituição também trabalha na conscientização e prevenção do suicídio, buscando desmistificar o tema, oferecer informações sobre os sinais de alerta, fornecer orientações sobre como buscar ajuda e promover a importância do cuidado com a saúde mental.

Se alguém estiver enfrentando dificuldades emocionais e precisar de alguém para conversar, o CVV está disponível para oferecer apoio. Os contatos do CVV no Brasil são:

  • Telefone: 188 (ligação gratuita, disponível em todo o território brasileiro)
  • Site: www.cvv.org.br

O CVV não substitui um tratamento profissional de saúde mental, mas pode ser um recurso valioso para oferecer suporte emocional imediato e encaminhar as pessoas para os serviços apropriados quando necessário.

Importante

Se você suspeita que possa estar sofrendo de depressão ou conhece alguém que possa estar enfrentando esse transtorno, é importante buscar a avaliação e o suporte de um profissional de saúde mental para um diagnóstico adequado e um plano de tratamento apropriado.